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Rapper Oruam diz que vai se entregar após confronto com agentes da Polícia Civil

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O rapper Oruam, nome artístico de Mauro Davi Nepomuceno, afirmou que vai se entregar à polícia após ter a prisão decretada por crimes como desacato, resistência, ameaça e lesão corporal. A decisão foi tomada após uma operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) na casa do artista, no Joá, Zona Oeste do Rio, onde um adolescente ligado ao Comando Vermelho estaria escondido.

Segundo a Polícia Civil, durante a tentativa de apreensão do jovem, Oruam e outras pessoas teriam xingado os policiais e atirado pedras contra os agentes. Um dos suspeitos citou ser filho de Marcinho VP, chefe da facção criminosa, em tom de intimidação.

Após o episódio, o cantor publicou vídeos nas redes sociais insultando a polícia e desafiando os agentes, dizendo que se refugiou no Complexo da Penha. Em outro momento, afirmou: “Vou me entregar, tropa. Não sou bandido. Estava muito nervoso com tudo o que aconteceu”.

Oruam alega abuso de autoridade, afirma ter sido ameaçado com armas e diz que seus pertences e os da noiva foram danificados pelos policiais.

O Tribunal de Justiça do Rio justificou a prisão preventiva alegando risco à ordem pública e à continuidade das ações criminosas, apontando ainda o uso frequente da casa do rapper como esconderijo de foragidos.

O secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, chamou Oruam de “marginal da pior espécie” e confirmou que o cantor será indiciado por associação ao tráfico, citando ligações diretas com o Comando Vermelho.

Oruam é filho de Marcinho VP, histórico líder da facção, e tem um histórico de envolvimento com crimes. Em fevereiro, foi preso por abrigar um foragido armado. Em outro caso, foi detido por direção perigosa e pagou fiança de R$ 60 mil. Apesar das polêmicas, segue como um dos nomes mais populares do rap nacional.

(📸: reprodução/internet)

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