Dois paraibanos estão entre os 121 mortos na megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela Cúpula da Segurança Pública do estado, que divulgou, nesta sexta-feira (31), uma lista com 99 pessoas já identificadas.

Entre as vítimas está Ronaldo Julião da Silva, de 46 anos, natural de Campina Grande. O outro paraibano morto ainda não teve a identidade divulgada até a última atualização desta matéria.

Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, dos 99 mortos identificados, 78 tinham histórico criminal, com acusações que incluem homicídio e tráfico de drogas. Destes, 42 estavam foragidos da Justiça.

A operação teve como principal alvo Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, apontado como um dos líderes do Comando Vermelho (CV). Natural de Caiçara, na Paraíba, ele cresceu na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, e é considerado o maior chefe da facção em liberdade. Doca, no entanto, conseguiu escapar do cerco policial.

Outros paraibanos ligados à facção também são investigados por estarem escondidos no Rio de Janeiro, entre eles Flávio de Lima Monteiro, o Fatoka, apontado como chefe do CV na Paraíba, e Ariadna Thalia, conhecida como Arroto de Urubu, responsável pelo núcleo financeiro do grupo no estado.

A megaoperação, considerada uma das mais letais da história do Rio de Janeiro, resultou em mais de 100 mortes e segue sob investigação das autoridades fluminenses.

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